terça-feira, 23 de novembro de 2010

Dezassete perguntas a Mick Fanning


1: Surfista porquê?
Porque as ondas são divertidas.
2: Quanto tempo passa em competição?
Nove meses. Durante os outros três volto para a Austrália.
3: É acompanhado por um treinador?
Pela minha mulher ( a modelo Karissa Daltom, com quem casou em 2008) é a minha treinadora e capitã
4: A competição ficava prejudicada por um coração partido?
É claro, mas também o curava
5: Tem um ritual de preparação para as provas?
Normalmente, relaxo ao som de música.
6: Medo das ondas grandes?
Das maiores e de algumas traiçoeiras, às vezes muito medo mas estou confiante das minhas capacidades
7: Teve uma lesão grave?
Na perna, os meus músculos e tendões rasgaram-se até ao osso. A recuperação foi dura mas como sabia que queria voltar ao surf , não havia outro remédio senão fazer os exercícios todos.
8: Não teve medo de voltar?
Não, a culpa não foi do mar, eu é que estava a tentar uma manobra impossível
9: Deixou a escola no fim do liceu, arrepende-se?
Não. Não queria ir para uma universidade, mas aprendi muito a viajar
10: Quando tiver um filho vai deixá-lo abandonara escola?
Ah nem pensar. Vai ter que estudar até ao fim, e depois pode escolher.
11: Com quem aprendeu a fazer surf?
Com os meus três irmãos - o Sean que morreu num acidente de carro tem sido uma inspiração.
12: A sua mãe não se angustiava de os ver a todos no mar
Pelo contrário. Quando estávamos a surfar não andávamos metidos em sarilhos
13: O que é que gosta de fazer quando não está fazer surf?
Nada, descontrair. E gosto de cozinhar. O que houver no frigorífico
14: O seu prato favorito?
Sopa, gosto muito das sopas portuguesas. E de peixe
15: No prato ou no mar?
Gosto no prato mas prefiro as criaturas do mar. O golfinho é o meu favorito. Estou sempre a fazer surf com eles, mas em Peniche ainda não vi nenhum.
16: Me, Myself and Eugene é um dos seus filmes de surf . Eugene é o seu alter-ego que bebe umas cervejas. Veio consigo?
Não, desta vez ficou em Coolangatta (terra onde vive)
17: Em miúdo os seus ídolos do surf eram…
Aqueles contra quem me bato hoje [risos]. O Tayloy Knox é um dos meus favoritos e agora em Peniche partilho a casa com ele.







Referências bibliográficas:

STILWELLE, ISABEL, "Dezassete perguntas a Mick Fanning", Jornal DESTAK, 12-10-2010

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Surftrip – Red Bull Surfing Girls Only


Estava na hora de provar aos cépticos que quando se trata de surf de alta performance as mulheres conseguem ser tão radicais quanto os homens. Num surf camp reservado, com quatro treinadores à disposição, Sally, Sofia, Maya e Nadja, foram para o Peru com o objectivo de melhorar a sua técnica e levar o seu surf para um patamar mais elevado.
Pelo mundo fora, os média especializados têm anunciado esta geração como sendo a que pode quebrar as barreiras de género. “Acredito que ainda temos um longo caminho a percorrer mas demos um passo em frente.”, explicou Sally Fitzgibbons. “Acredito que é possível chegar onde os homens estão, só temos de treinar algumas das usas técnicas.”
“Treinar com os rapazes é bom para as raparigas porque os homens são muito competitivos, o que os leva a esforçarem-se sempre um pouco mais de cada vez que entram na água. As raparigas observam e aprendem com isso.”. Quem o diz é Andy Walshe, o manager de alta performance do projecto Red Bull Surfing. No entanto, as sessões de treino exclusivamente femininas também são especiais, e concentram-se na forma como o corpo feminino funciona em movimento. Para além disso, a forma de pensar de uma mulher é um mundo completamente diferente do masculino onde os treinadores têm de entrar. “A psicologia feminina é muito diferente da masculina...” continua Walshe. “Num local reservado como este, a probabilidade de que elas saiam da concha e nos digam quais são os seus objectivos e sonhos é muito maior. Queremos conhecê-las melhor para podermos ajudá-las.”
Estar apenas no meio de raparigas nãp é melhor nem pior do que estar apenas entre rapazes, é apenas diferente. Durante o ultimo campo misto, o Red Bull Project Air em Fevereiro, os treinadores perguntaram a todos os surfistas os que eles preferiam e as opiniões dividiram-se numa proporção de 50% para cada lado. Ninguém conseguia dizer com 100% de certeza que preferia um campo só de rapazes/raparigas ou misto; os dois são eficazes e têm os seus próprios benefícios.
Um campo com um grupo tão pequeno foi outra característica especial. Apenas quatro raparigas participaram e aproveitaram os intensos dias de treinos. “Ter treinadoras fantásticos como o Dan Ross, o Shane Beshen ou o Andy Walshe quase em exclusivo para mim é fantástico e excelente para o meu suf.”, confessou Sofia Mulanovich.
A jovem Nadja de Col também realçou os benefícios da experiência. “Apesar de já conhecermos os treinadores, nota-se mesmo os surfistas fantásticos que são quando nos vêem a surfar e depois nos dizem para mexer o pé assim ou cinco centímetros para o lado, e, subitamente, conseguimos fazer manobras de uma forma que nunca pensámos ser possível.”
O objectivo de um campo tão pequeno quanto este é dar a possibilidade aos treinadores de se concentrarem nas necessidades de cada surfista e elaborarem um programa à medida para ajudar cada uma delas individualmente. “Grupos grandes não permitem muito tempo com cada surfista, aqui tivemos imenso.”, explicou Dan Ross. E não está a mentir. Análise individual da técnica de surf de cada rapariga foi tema recorrente durante toda a semana.
Enquanto as surfistas estavam no mar, um dos treinadores filma cada movimento delas, para que pudessem ver o que estavam a fazer e perceberem o que podiam melhorar assim que chegasse à areia.. Este método de treino, conhecido por analise de vídeo instantânea, era complementado, com mais analise de vídeo quando as meninas chegavam à casa Bed Bull em Señoritas. Um projector vídeo era a estrela da sala de estar, mostrando os videos constantemente numa das paredes, enquanto as surfistas se reuniam com os treinadores para observarem os seus movimentos e erros duma forma mais personalizada.
Segundo Walshe, “Cada surfista é diferente e tem de trabalhar coisas diferentes. O regime de treinos que planeamos é diferente para a Sofia e para a Sally, que tambem são diferentes dos da Maya e Nadja.”. A nutrição das surfistas foi outro tópico discutido durante o campo. Os surfistas usam imensa energia quando estão no mar, e é extremamente importante que saibam o que comer e beber para compensarem essas perdas. O peixe é geralmente uma das fontes principais de proteínas na dieta dos surfistas. “Normalmente incluímos peixe na nossa dieta porque é muito fácil de arranjar, uma vez que trabalhámos sempre junto ao mar.”, confessa Daniel Ross.
Durante o tempo que passaram no campo as raparigas tiveram a oportunidade de aprender uma nova forma de cozinhar peixe: Ceviche. O famoso chef local, Christian Bravo, deslocou-se à casa da Red Bull para dar uma aula particular às meninas sobre como cozinhar o tradicional prato peruano.
Mas o Red Bull Surfing Girls Only não foi apenas trabalho, houve também lugar para um pouco de diversão. Durante uma das tardes aprenderam algo sobre a história do Peru. As raparigas trocaram as suas pranchas por “caballitos de totora” (barcos tradicionais feitos de canas que ainda hoje são usadas pelos pescadores) e tentaram surfas as ondas tal como o faziam os antigos peruanos da cultura Moche-Chimú. Depois de umas quantas tentativas falhadas e outras tantas quedas, as raparigas conseguiram finalmente dominar os barcos. “Foi fantástico e mesmo divertido.”, confessou Sofia. “No entanto, foi muito difícil colocar-me em pé e manobrar porque os barcos não têm quilhas e são muito pesados.”
O treino de alta performance no campo mostrou as mais modernas técnicas de surf. Durante cinco dias houve treinos específicos para aéreos (usando um skate e um trampolim para simular a acção dentro de água). Houve também trabalho na técnica da remada, critério de selecção de ondas e nutrição. A realização de uma competição que simulava os heats e fases de um campeonato do World Tour encerrou a semana. “Estes dias ajudaram-nos a todas. Cada uma veio com uma ideia do que queria melhorar e conseguiu-o”, disse-nos Maya Gabeira. “Agora só temos que usar o que aprendemos e mostrar a toda a gente as capacidades das mulheres quando se soltam dento de água”.






Referências bibliográficas:

ONFIRE, "Surftrip – Red Bull Surfing Gilrs Only", Revista "GIRLZ On Fire", Edição de Setembro e Outubro

Juniores Nacionais Terminam mal no Ranking Projunior Europeu


Terminou em Agosto a ultima etapa do Pro Junior europeu feminino, onde infelizmente as nossas juniores não mostraram a raça do ano passado. A melhor classificada do ranking acabou por ser a jovem da Ericeira, Ana Sarmento, em 15º lugar, logo seguida de Carina Duarte, e em 33º lugar, Maria Abecasis, fechando assim o numero de surfistas juniores portuguesas a correr o mais importante circuito júnior europeu, e que dá acesso à grande final do circuito mundial júnior para as primeiras quatro classificadas. As francesas dominaram este circuito ocupando as sete primeiras posições, apesar da vice-campeã representar a ilha Reunião, sendo Alizé Arnaud a grande campeã júnior europeia.





Referências bibliográficas:

ONFIRE, "Juniores Nacionais Terminam mal no Ranking Projunior Europeu", Revista "GIRLZ On Fire", Edições de Setembro e Outubro

terça-feira, 16 de novembro de 2010

TIAGO PIRES


EYES ON THE PRIZE

Durante o teu primeiro ano de WCT as primeiras etapas não correram muito bem. Sentiste que não estavas preparado a algum nível ou é um período normal de adaptação?

- Eu acho que é uma mistura dessas duas! O primeiro ano no Tour não é nada fácil, pois muitas vezes sucumbimos à pressão e acabamos por stressar muito nos heats.
Geralmente complicamos muito as coisas na nossa cabeça de tal maneira, que às tantas já nos parece impossível vencer um heat. Penso que, no primeiro ano, houve vários factores que me dificultaram um pouco a vida. Entre eles o stress e também o mau momento em termos de equipamento que atravessei na altura, mas penso que a experiência fala muito alto no World Tour.

Como encaraste o “episódio” com o Parkinson em Teahupoo?

-Na altura com muita revolta. Houve uma tremenda ingenuidade do meu lado, apesar de continuar a defender que não tinha remado para a onda que me fez perder a prioridade. Mas acima de tudo nunca deveria ter tentado apanhar a onda seguinte pois essa não detinha qualquer potencial de score! Por isso considero que entreguei o ouro ao bandido e penso que, se o mesmo acontecesse hoje, não teria tido o mesmo desfecho.

No segundo ano já não correste o WQS a sério mas o resultado que acabou por te safar o ano só aconteceu na segunda metade do ano. A alguma altura sentiste que estavas em perigo de ficar de fora?

-Não, nem por isso. Dei muita importância ao meu trabalho físico e sabia que isso me ia deixar mais forte. A componente física tem a particularidade de nos tornar mais forte na cabeça, e isso não foi excepção à regra.

Sentes que o facto de teres derrotado o Kelly Slater três vezes fez alguma coisa por ti, além de te dar mais exposição?

-Penso que, além da exposição e do reconhecimento, pouco mais fez por mim pois acabam por ser apenas três heats na minha carreira. Trocava as três vitórias contra o Kelly Slater por uma maior consistência de vitórias!

Confirmas que o Slater faz os seus “mind games” dentro e fora dos heats ou é exagero dos media?

-Confirmo e concordo. O Kelly é o melhor surfista e o melhor competidor de todos os tempos, e por aí passam os ditos “mind games”.

O que achaste das alterações do circuito?

-Acho que foi duro para os rookies que entraram este ano. Alguns deles só conseguiram surfar cinco campeonatos e a meio do ano já se encontram novamente na velha batalha do WQS. Por outro lado, acho que o corte vai fazer com que o nível aumente, pois o nicho de surfistas é menor, e o talento é cada vez mais visto por só ficarem os que estão mais em forma. Acho que o Tour este ano recebeu muito talento jovem e está num nível mais alto que nos anos anteriores. Há um grupo de 6 ou 7 surfistas que vieram destabilizar logo no primeiro ano e isso é uma coisa muito difícil de acontecer!

O que tens a dizer sobre o julgamento no World Tour?

-Acho o julgamento uma velha guerra que tem vindo a ser debatida desde há muito.
Os surfistas quase nunca estão contentes com o trabalho dos Júris. As opiniões divergem sempre, os júris são por vezes afectados pelo público e a onda que se vive na praia.

Achas que o teu estilo de surf é bem valorizado?

-Penso que não é dos mais valorizados, mas não me queixo.

Sentes necessidade de mudar de alguma maneira o teu “approach”?

-Não, nada. Com 30 anos tenho o meu repertório de manobras mais que definido.
Há pequenas coisas que ainda trabalho a nível técnico, mas não estou de maneira nenhuma no momento ideal para mudar o meu “approach”.

Sentes que ganhaste um estatuto diferente a nível de reconhecimento fora da Europa por estares no World Tour?

-Penso que sim, e acho que é uma coisa natural. Uma vez que provas que não és um “entre e sai” do Tour, e que mostras algum serviço, imediatamente ganhas esse reconhecimento internacional.

O World Tour é tudo o que esperavas?

-Sim. Acho que passou a ser uma realidade para mim, logo já não olho para a coisa da mesma maneira como olhava enquanto miúdo. A vida no WT é muito confortável mas temos que trabalhar bastante para nos mantermos.

Tens melhorado todos os anos no circuito, era este o objectivo desde o inicio ou esperavas “escalar” o ranking mais cedo?

-O meu primeiro grande objectivo era qualificar-me e depois passou a ser manter-me no Tour até ao fim da minha carreira. Quanto mais surfo e mais à vontade estou no circuito, mais normais passam a ser as minhas subidas na carreira. Sou daquele tipo de pessoa que acredita que o impossível não existe!

Quais são os teus objectivos a curto e médio prazo dentro do circuito?

-Ser uma presença assídua no top16 e atacar o top10 e o top5.

Quando entraste para o WCT, apesar do apoio do público, tinhas também muitos críticos. Sentes que com o sucesso que tens tido eles calaram-se ou há e haverá sempre um pouco disso?

-Penso que sempre haverá espaço para os críticos. A opinião pública faz parte da nossa sociedade e eu aceito isso, desde que haja algum fundamento. A todas as pessoas que me criticam, quero que saibam que perdem o seu tempo! Criticas sem fundamento e que são baseadas em pura inveja, entram-me a 100 e saem a 200!

Sei que antes do circuito começar fazes sempre um treino intensivo, em que consiste?

-Consiste num trabalho físico intenso de pelo menos 4 semanas, em que treino 4 vezes por semana durante as manhãs, e faço surf à tarde. São semanas muito cansativas mas que acabam por dar os seus frutos mais tarde.

Sentes que a tua vida pessoal está um pouco “em stand by” enquanto competes a este nível ou dá para conciliar?

-Sim, a minha vida pessoal está um pouco limitada, mas vai havendo cada vez mais espaço para a mesma. Hoje em dia eu passo mais tempo em casa do que fora. A minha experiência como pessoa também ajuda a que isso aconteça, pois já não sou aquele adolescente que anda perdido pelo mundo fora.


O que achas que falta para teres uma mediatização maior a nível internacional?

-Talvez ganhar campeonatos no WT. As pessoas gostaram muito quando apareci no circuito, quando fiz o papel de “underdog” , mas isso já teve o seu tempo e já estou no terceiro ano consecutivo. Agora tenho que ultrapassar a barreira do meio da tabela e consolidar-me “lá para cima” para que essa mediatização aconteça. Tudo a seu tempo.

Qual é a tua aposta para o título mundial de 2010?

-Kelly Slater.

Para terminar, começam a surgir surfistas da nova geração com um bom nível em Portugal, vês algum sucessor?

-Eu quero acreditar que sim. Neste momento vejo muito bom nível de surf da parte de dois ou três surfistas juniores nacionais, mas agora há que haver um compromisso de vida forte para largar tudo o que temos em Portugal e passar uns bons anos “on the road” a evoluir e a aprender. A vida no Tour é feita de derrotas, e há que saber lidar muito bem com isso para conseguir aguentar a pressão de alcançar os objectivos.










Referências Bibliográficas:

ONFIRE, "TIAGO PIRES EYES ON THE PRIZE", Revista "ON FIRE Surf", Edição de Setembro e Outubro

VASCO RIBEIRO


O FUTURO
Com 15 anos, Vasco Ribeiro, é já considerado uma certeza do surf nacional, com potencial para ser um nome conhecido fora das nossas fronteiras. Apoio familiar, talento natural, força de vontade, bons treinadores e um bom grupo de trabalho estiveram por detrás de uma “carreira” que foi exemplar até agora, mas o futuro está em aberto e daqui para a frente tudo pode acontecer!
As expectativas são altas mas os desafios que podem elevar, ou não, este surfista a voos mais altos estão ainda a começar e o seu percurso tem muito por onde progredir!
Não focámos este perfil no que vai na sua cabeça mas sim nos relatos de várias pessoas que acompanharam, apoiaram, contribuíram ou simplesmente assistiram à evolução deste jovem atleta e à preparação do que promete ser uma grande carreira!






Referências bibliográficas:

ONFIRE, " VASCO RIBEIRO O Futuro", Revista "ON FIRE Surf", Edição de Setembro e Outubro

MIGUEL BLANCO


Tem 14 anos e tem como patrocínios: quicksilver, vans e polén surfboards.
Apesar dos seus 14 anos, na última etapa do circuito nacional de 2009 acabou em 5º lugar e, caso tivesse, competido na etapa dos Açores uns meses mais cedo, poderia ter acabado entre os top16 nacionais! Este resultado chamou a atenção da quicksilver que muito pouco tempo depois estava a contratá-lo para a sua equipa.
O surfista da praia da poça continuou com os bons resultados e venceu uma etapa do nacional de Esperanças e o quicksilver King of the Groms quase de seguida.
Apesar de só em 2010 ter passado para o escalão de sub 16, já conta com três “internacionalizações” na selecção nacional de surf nessa categoria.
A sua última participação numa selecção foi a sua melhor, acabando em terceiro na final do Eurosurf!
Este é considerado um grande talento, mas que precisa de viajar mais se quiser ter uma carreira mais internacional.
O seu treinador, David Raimundo, considera-o como um dos mais talentosos do seu grupo de trabalho que inclui jovens em ascensão como Vasco Ribeiro e Zé Ferreira.







Referências bibliograficas:

ONFIRE, "Miguel Blanco", Revista "ON FIRE Surf", Edição de Setembro e Outubro

Filipe Jervis sagra-se vice-campeão Pro- júnior da Europa


Este é um grande exemplo dos benefícios que o trabalho e dedicação podem trazer a um surfista. Filipe Jervis passou grande parte do inverno a treinar e os resultados acompanharam! Apesar de ter começado o circuito Pro-junior com um 33º lugar, o surfista do Guincho recuperou bem com um segundo lugar no Nikita Pro Júnior. Na etapa seguinte, nas ilhas Canárias, não deu hipóteses aos adversários, venceu e agarrou a liderança do ranking.
Infelizmente a última etapa não lhe correu bem e o surfista das ilhas Guadelupe, Charlie Martin, venceu e levou o título europeu. Ainda assim, Filipe Jervis ficou como vice-campeão do circuito e garantiu o top4 e, por consequência, a qualificação para o circuito Pro Júnior mundial que irá definir o campeão Júnior da ASP.
Parabéns Filipe!!!!
Ainda dentro do top16 ficaram os portugueses Vasco Ribeiro e Zé Ferreira, em 12º e 13º respectivamente, que tiveram boas prestações mas com mais um bom resultado tinham acabado muito mais perto do topo!








Referências bibliográficaa:


"Filipe Jervis sagra-se vice-campeão Pro- júnior da Europa", Revista "ON FIRE Surf", Edição de Setembro e Outubro.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Entrevista a Carina Duarte, “Teen Champion”


Carina, por viajares tanto tens dificuldades em acompanhar as aulas ou consegues conciliar bem?
Tenho alguma dificuldade principalmente durante a primeira semana quando ainda estou excitada por estar no sitio onde estou e ao mesmo tempo exausta da viagem. Mas depois acabo por conseguir conciliar tudo rapidamente e até agora tem corrido bem!

Sentes que o surf e a tua actividade competitiva fazem com que a tua vida seja muito diferente da das tuas colegas da escola?
Sim, acho que é, e ainda bem! As colegas da minha escola não fazem nada, apenas estudam, e eu acho importante te outra actividade fora da escola para que a nossa vida enquanto jovens não se baseie só em estudos. E é claro que se levarmos uma actividade a nível de competição a vida é automaticamente diferente, e confesso que até gosto! Passamos bastante tempo a viajar enquanto eles estão na escola, acabamos por estar mais afastados e o nosso pensamento muda. Já não nos preocupamos com a turma mas sim em tirar boas notas e boas classificações nos campeonatos.

Como é a tua rotina diária?
No inverno levanto-me cedo, vou para a escola e quando é possível vou surfar. Mas como no tempo de escola surfo menos vou para a natação e ginásio. Tenho que confessar que no inverno passado, só fui umas três semanas e depois não me apeteceu mais. No verão não tenho rotina porque estou sempre de um lado para o outro a competir e surfar.

És a campeã nacional mais nova de sempre, isso criou novos objectivos para ti ou o circuito nacional continua a ser uma prioridade?
Penso que agora a maior prioridade são os campeonatos lá fora mas claro, se possível, vou tentar fazer todas as provas da liga ProSurf.

O circuito Pro-Junior europeu não tem corrido bem para as portuguesas, a que achas que isso se deve?
Na verdade, apesar de não tirarmos grandes resultados, não são maus de todo. Assim que se alguém tira um resultado não tão feliz, parece que todas as portuguesas têm maus resultados, mas pensando bem, neste momento somos só duas raparigas a correr o circuito Pro-Junior europeu. Talvez de houvesse mais raparigas portuguesas a participar existiriam melhores resultados. Além disso o surf português ainda precisa de evoluir mias (mas já estamos no bom caminho).

Quais são os teus objectivos no surf?
Representas Portugal até ao mais longe possível, conseguir um dia entrar no tour, mas até lá é tentar tirar os melhores resultados possíveis.

Como é o apoio da tua família?
A minha família apoia-me muito porque se não fossem eles mal fazia campeonatos, são eles que financiam a maior parte das viagens, para além disso, quando vou competir tentam sempre ver o heat na Internet.

Quem são as tuas influências?
São todas as surfistas, apesar de ligar mais a umas que outras como por exemplo a Courtney (Conloque), a Sally (Fitzbibbons), a Laura (Enever), a Bianca entre outras, mas uso todas como referência, reparo como fazem as manobras, a maneira como fazem a onda e até como remam, e junto tudo de todas e “escolho” a maneira mais adequada de fazer e tento fazer igual.

Quais são as vantagens e desvantagens de ser da Ericeira?
Uma desvantagem é que está sempre mais frio cá que nos outros lados, mas assim como vantagem não apanhamos aqueles dias insuportáveis de calor. Outra desvantagem é as águas que estão sempre geladas mas assim quando vamos para outro lado, parece sempre mais quente. Uma outra vantagem de ser da Ericeira é que surfo sempre quando quiser numa das praias mais cobiçadas do país, mas claro que há uma grande desvantagem, é que no verão parece que todas as praias fecharam e está tudo louco querer surfar em Ribeira d’Ilhas, e é quase impossível ir lá surfar sem nos chatearmos.

Conta-nos um heat de que tenhas especial orgulho.
Não é bem orgulho especial, mas gostei do heat no WQS dos Açores, pois apesar do quarto lugar no heat, fiquei com uma décima de diferença da terceira classificada, a um ponto da segunda, e tive a possibilidade de competir com uma ex-campeã mundial, Sofia Mulanovich.



Para terminar, conta uma surfada que te tenha ficado na memória!
Foi na Austrália e o dia estava horrível, só havia nuvens, o céu todo cinzento e estava a chover um pouco, e eu não tinha vontade nenhuma de ir surfar mas passado bastante tempo decidi entrar. Só havia uma pessoa na praia a surfar, entrei e quando cheguei lá fora essa pessoa estava-me a dizer ”Olá” e a acenar. Era a Carissa Moore! Ainda pensei que me estivesse a confundir com alguém mas depois cumprimentámo-nos e apresentámo-nos. As ondas estavam a demorar bastante tempo a virem, decidi perguntar-lhe alguma coisa. Acabámos por nos conhecer e acabei por me divertir na surfada, havia umas ondas apenas para duas raparias e numa das praias mais famosas do mundo, Bells Beach!





Rereências bibliográficas:

Motty, Mauro, "Entrevista a Carina Duarte, “Teen Champion”", Revista GIRLZ On Fire", Setembro e Outubro de 2010

Miss Sumol Cup 2010


O Miss Sumol Cup é um evento especial, um evento 100% Girlz. Elas são o centro das atenções e têm um fim de semana inteirinho com a exclusividade das ondas. Um campeonato onde certamente todos ficaram satisfeitos com o tratamento dado pela organização que, não ganhando à concorrência no tamanho da estrutura, vence certamente na forma de receber.

As surfistas com maior experiência confirmaram o favoritismo e passearam-se na fase inicial, deixando as restantes competidoras a lutar pela segunda vaga. Apenas Francisca Sousa foi surpreendida pela endiabrada Constança Coutinho que, apesar de ter muito por onde melhorar, viu o seu esforço recompensado com a vitória no heat. Destaque também para uma Joana Rocha inspirada e para as juniores Carina Duarte, Ana Sarmento e Maria Abecasis. Carina impressionou os mais distraídos, alguns deles surfistas experientes mas desligados do surf feminino, que ficaram impressionados com a forma como uma “miúda” batia de backside. Neste aspecto Carina parece-me um pouco à frente das outras, surfa com mais fluidez e arrisca mais nas manobras, se conciliar isso com uma melhor escolha de ondas será muito difícil batê-la.

Na manhã de Domingo o panorama não era dos mais animadores, mas com um pouco de paciência, esperar pela maré vazia, um pouco de sorte, não entrou vento, e um pouco de competência, a organização colocou os juizes no extremo do molhe, tudo se conseguiu e o campeonato lá se realizou.
Na primeira meia-final, Ana e Maria confirmaram o favoritismo do dia anterior e eliminaram Filipa Prudêncio e Carolina Franco incompatibilizadas com o tamanho das ondas. Já na segunda meia, Carina deu show nas “marolas” e marcou o melhor resultado do campeonato, 14.67. Foi uma luta desigual. Enquanto Carina voava, Joana Rocha e Francisca Sousa desesperavam para conseguir andar. Nem se pode dizer que Joana tenha desiludido, uma vez que esteve bem no primeiro dia, quando se podia dizer que as ondas tinham meio metro, mas pouco conseguiu fazer quando desceram abaixo disso. Francisca desequilibrou a seu favor com duas ondas curtas mas onde executou uma rasgada forte em cada uma delas.

Quem assistisse à grande final e não conhecesse as regras poderia pensar que ganhava quem apanhasse mais ondas, tal foi a correria. Assobia para aqui, rema para acolá, apanha esta, rema para aquela, apanha mais uma, olha para o treinador, olha para o outside, e no final ganha Ana Sarmento. Foi uma justa vencedora, apanhou as melhores ondas e preencheu-as de curvas do inicio ao fim.
Na segunda posição ficou Maria Abecasis, a mais inquieta da final, e na terceira posição Carina Duarte que sofreu da mesma inquietude de Abecasis, mas sem resultados práticos, já que não apanhou ondas nem parecidas com as de Ana Sarmento. Ainda assim mostrou manobras mais fortes e conseguiu bons scores para apenas uma ou duas manobras mais fortes, apesar de alguma incoerência no julgamento.








Referências bibliográficas:

Valente, Hugo, "Miss Sumol Cup 2010 - Homem não entra", Revista "GIRLZ On Fire", Setembro e Outubro de 2010

Entrevista com Joana Machado e Raquel Sampaio



Há quanto a Joana está no Brasil?
A Joana foi para lá para fazer um semestre e neste momento já está lá há um ano.

E vai ficar até quando?
Vai ficar mais um semestre, e com certeza vai querer aproveitar o verão lá, mas por ela aposto que não saía mais do Brasil...

Está a estudar o quê?
Ela... anatomia humana, lol, ‘tou a brincar... Design de equipamentos... acho eu.

O que faz durante o dia?
Bem, quando fui lá visitá-la não fazia muito... brincadeira! Acho que faz tudo o que de bom o rio lhe proporciona. Estuda, namora, sai com os amigos, surfa, no fim de contas faz praticamente o mesmo que fazia aqui, mas num sitio diferente, com uma qualidade de vida também diferente, onde ele é que tem de gerir o dinheiro.

Faz surf? Onde?
Claro que faz surf, acho que se não fizesse neste momento estava a trepar paredes. Onde ela costuma surfar mais acho que é na Prainha, que fica perto do Recreio, mas há outras ondas também muito boas, mas mais longe...

E tu, depois de lá passares uma temporada, quando voltas?
Não sei ao certo, mas penso voltar em Fevereiro/Março, antes dos campeonatos começarem...

O que vais estudar?
Vou dar continuidade ao que estou aqui a estudar, na verdade só vou para lá fazer intercâmbio, portanto vou continuar a estudar Marketing e Publicidade.

Onde vais ficar?
Vou ficar no Leblon, com a Joana, a Teresa Bordalo, a Inês, o João Faria, e por fim com o Guerrinha.

Como é o ambiente por lá?
Bem para isso não há palavras, é simplesmente óptimo! As pessoas são super bem dispostas e muito acolhedoras, sempre prontas a ajudar! Infelizmente nós cá temos uma mentalidade muito reservada em relação à nacionalidade brasileira, julgamos sempre a sua pessoa e temos sempre receio deles. Já eles em relação a nós são totalmente diferentes, adoram os portugueses, e são super prestáveis.

Há muitas festas?
Rio de Janeiro é sinónimo de festa, principalmente nesta época, que é a entrada do verão. As festas lá são outra coisa, são muito boas mesmo.



E surf, está nos teus planos?
Claro, foi uma das razões porque escolhi i Rio e não outro país para fazer o meu intercâmbio. Juntei o útil ao agradável. A faculdade para onde vou, no meu curso é considerada uma das melhores do mundo, tenho surf, tenho um clima fantástico, posso surfar de biquini, tenho noite, tenho amigos, tenho tudo o que podia pedir! Só não tenho uma das coisas mais importantes, a minha family... mas também são só sete meses, vai ter de dar para aguentar!

Porque é que decidiste ir fazer um semestre fora?
Decidi ir pelas razões acima mencionadas, além de ser a segunda melhor universidade do mundo na minha área, adoro as pessoas, o clima, o país e também porque já lá tinha ido e por mim tinha ficado lá logo nessa altura.

Quais são as tuas expectativas?
São as melhores claro, espero ter boas notas e conseguir tirar partido do facto de ter oportunidade de estudar nesta universidade, espero que isso me enriqueça em todos os niveis. Nunca tive a oportunidade de viver sozinha tanto tempo e tão longe e com certeza isso vai-me fazer ter outra visão, uma visão que nunca tive.

Quando voltares pensas voltar a competir?
Claro que sim, a única razão porque não competi este ano foi por esta mesmo, pois para mim não valia a pena estar a gastar dinheiro em cotas, em deslocações, em campeonatos, se só poderia fazer no máximo três etapas. Saber que não poderia ganhar nada não me motivava para entrar. Tal como preferi, vou parar este ano e para o ano tentar voltar em força e motivada.





Refeências bibliográficas:


"Joana Machada e Raquel Sampaio in Brazil", Revista "GIRLZ On Fire", Setembro e Outubro de 2010

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Mark Occhilupo: 'Estou devastado'


Australiano considerava Andy Irons um irmão





O australiano Mark Occhilupo lamentou a morte do havaiano Andy Irons, nesta terça-feira, em Dallas, nos Estados Unidos. O campeão mundial de 1999 revelou ter ficado devastado com a notícia.

- Eu o amava como um irmão. Estou devastado. Meu filho me perguntou porque estava chorando quando o peguei na escola e não podia falar para ele, que é fã do Irons - disse Occhilupo, segundo a Fox Sports.

Irons foi encontrado morto em um hotel de Dallas após passar mal em um voo que vinha de Miami. O surfista voltava ao Havaí após desistir da etapa de Porto Rico do Circuito Mundial. Supostamente, uma dengue hemorrágica foi a causa da morte. No entanto, uma overdose de metadoma também é investigada.





Referéncias bibliográficas:
LANCEPRESS!, "Mark Occhilupo: 'Estou devastado'".
http://msn.lancenet.com.br/mais-esportes/Mark-Occhilupo-devastado_0_365363518.html, 03-11-2010[consult. 03-11-2010]

Morte de Irons adia título de Slater em Porto Rico


Baterias que podem coroar decacampeonato foram adiadas






A morte inesperada do tricampeão mundial Andy Irons, nesta terça-feira, aos 32 anos, causou comoção no mundo do surfe. As baterias do dia na etapa de Porto Rico, que pode coroar o décimo título do americano Kelly Slater, foram adiadas nesta quarta-feira, em respeito à memória do havaiano.

No início dos anos 2000, Irons e Slater protagonizaram uma das maiores rivalidades da História do Circuito Mundial. Em 2010, os dois voltaram a se enfrentar nas semifinais da etapa do Taiti, com vitória de Irons, que viria a conquistar o último troféu da carreira.

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As causas do morte do tricampeão mundial não foram divulgadas oficialmente, mas informações extra-oficiais apontam para uma complicação de uma dengue hemorrágica, que fez com que o surfista desistisse da etapa de Porto Rico do Circuito Mundial. Irons estava voltando para o Havaí quando acabou falecendo.

"O mundo do surfe lamenta com incrível tristeza a notícia da morte do havaiano Andy Irons. O surfista começou a carreira no Circuito Mundial em 1998, conquistou 20 vitórias na elite e três títulos mundiais consecutivos (2002, 2003 e 2004). Os sentimentos da família da ASP estão com a família de Irons. Todo o esporte mundial lamenta esta tragédia", informou uma nota oficial da Associação dos Surfistas Profissionais (ASP).




As 20 conquistas de Irons no Circuito Mundial

1998
Huntington Beach

2000
Trestles

2002
Pipeline, Mundaka, Teahupoo e Bells Beach
2003
Pipeline, Hossegor, Niijima,
Tavarua/Namotu e Bells Beach
2004
Hossegor e Jeffreys Bay
2005
Pipeline, Hossegor e Chiba
2006
La Jolla e Pipeline
2007
Arica
2010
Teahupoo









Referéncias bibliográficas:

LANCEPRESS!, "Morte de Irons adia título de Slater em Porto Rico". http://msn.lancenet.com.br/mais-esportes/Morte-Irons-titulo-Slater-Havai_0_365363479.html, 03-11-2010[consult. 03-11-2010]

Trajetória de Andy Irons


Tricampeão mundial em 2002, 2003 e 2004:

2002

No primeiro título na elite, Irons conquistou quatro etapas do Circuito Mundial: Bells Beach, Teahupoo, Mundaka e Pipeline. A conquista foi obtida com uma ampla vantagem sobre o segundo colocado, o australiano Joel Parkinson. Irons somou 8.102 pontos na temporada, enquanto o vice ficou 6.556.





2003

O bicampeonato veio em uma grande batalha com Kelly Slater. Em 2003, Irons levou cinco etapas do Circuito Mundial (Pipeline, Hossegor, Niijima, Tavarua/Namotu e Bells Beach), contra quatro do americano (Teahupoo, Jeffreys Bay, Mundaka e Santa Catarina). Com uma diferença de menos de 500 pontos, o havaiano levou o troféu ao fim do ano.





2004

A regularidade ao longo do ano foi determinante para o tricampeonato de Irons em 2004. Foram duas conquistas na temporada, em Jeffreys Bay e Hossegor. Além do havaiano, Joel Parkinson, Kelly Slater e C.J. Hobgood também lutaram etapa a etapa pelo título. No entanto, no fim, melhor para Irons, que levantou o troféu com mais de 1.200 pontos de vantagem sobre o segundo colocado.









Referéncias bibliográficas:

LANCEPRESS!, "Andy Irons: tricampeão mundial de surfe". http://msn.lancenet.com.br/mais-esportes/Andy-Irons-tricampeao-mundial_0_365363494.html, 03-11-2010[consult. 03-11-2010]

MORRE ANDY IRONS, TRICAMPEÃO MUNDIAL!


Overdose de medicamento pode ter matado Andy Irons
Havaiano passou mal em voo entre Miami e Dallas

A morte do havaiano Andy Irons pode ter sido provocado por uma overdose. Segundo o Tarrant County Medical Examiner, que analisa o caso, foram encontradas cápsulas de metadona ao lado do corpo surfista, em um hotel de Dallas, nos Estados Unidos. Irons estava voltando ao Havaí após desistir da etapa de Porto Rico do Circuito Mundial.

Informações não oficiais apontam para um morte causada por dengue hemorrágica, supostamente contraída na etapa de Peniche, em Portugal. A metadona é uma substância com efeitos similares ao da morfina, utilizada em tratamento de toxicodependentes e com venda permitida apenas com prescrição médica.

O corpo de Andy Irons vai passar por uma autópsia nesta quarta-feira e o resultado do exame deve sair entre 60 e 90 dias.

O tricampeão mundial foi encontrado morto por um funcionário do hotel em que estava hospedado, após não ter respondido a uma chamada telefônica programada para acordá-lo durante a manhã. Irons passou mal em um voo entre Miami e Dallas e não estava em condições de embarcar em um avião para o Havaí. Por isso, decidiu ficar na cidade texana, onde acabou morrendo.







Referéncias bibliográficas:

LANCEPRESS!, "Overdose de medicamento pode ter matado Andy Irons". http://msn.lancenet.com.br/minuto/Overdose-medicamento-matado-Andy-Irons_0_365363500.html, 03-11-2010[consult. 03-11-2010]